segunda-feira, 4 de junho de 2012

Anglo Nubiano

  •  O Anglo está fervendo, crescendo, ganhando adeptos, com todo mundo emitindo opiniões. Muito bom, saudável, bem democrático. Há sugestões para efetivação de dezenas de serviços neces­sários para manter o ritmo de expansão da raça. No meio da euforia, porém, surge alguém perguntando: e o dinheiro para pagar a conta de tanto melhoramento? Na hora de meter a mão no bolso, a maioria recua, com justa razão. Quem disse que a criação de pequenos animais é para esnobar dinheiro? Quando a revista O Berro começou a percorrer o sertão nordestino, por volta de 1975, ainda era comum ouvir expressões como "cabrinha de corda", "vaquinha de pobre", etc. Não havia exposição, nem leilão, nem associação, nada! O Brasil tinha 500 anos de escuridão sobre cabras e ovelhas.

    Naquele tempo, havia as feiras semanais, onde juntavam-se cabritos, bodes e carneiros para venda. Também havia o hábito de levar o gado para exposições e, junto, iam alguns bodes, cabras, ovelhas, para custear a festança. Podia ser "negócio de pobre", mas era isso que pagava as contas da fazenda. Ou seja, havia um mercado para as miun­ças, faltava organização.

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