terça-feira, 17 de julho de 2012

Abate Clandestino

Bahia abate em média, em frigoríficos oficiais, aproximadamente 100 mil bois por mês, metade da capacidade de abate mensal no Estado, estimada em 200 mil animais. Estima-se que 45% da carne bovina seja produzida ilegalmente. A carne representa 25% do PIB agrícola do Estado, mas estima-se que 45% dos bovinos e 90% dos caprinos sejam abatidos ilegalmente. A carne clandestina vale 50% menos e esses abates ainda não pagam impostos. Para falar sobre o tema, o Jornal da Pecuária, exibido no Canal Rural, entrevistou o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne da Bahia, Julio Farias. Diante do desafio de reduzir o abate clandestino na Bahia, a Secretaria da Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), lançou em 2010 o projeto de descentralização de abates. A iniciativa prevê a construção de frigoríficos com capacidade para abater de 30 a 100 animais por dia e integra estratégia do Estado para reduzir a atuação dos abatedouros irregulares. Neste modelo, o abate acontece na região do produtor, reduzindo os custos do frete e facilitando o acesso do pecuarista a abatedouros regulares.

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