Bahia abate em média, em frigoríficos oficiais, aproximadamente 100 mil bois por mês, metade da capacidade de abate mensal no Estado, estimada em 200 mil animais. Estima-se que 45% da carne bovina seja produzida ilegalmente. A carne representa 25% do PIB agrícola do Estado, mas estima-se que 45% dos bovinos e 90% dos caprinos sejam abatidos ilegalmente. A carne clandestina vale 50% menos e esses abates ainda não pagam impostos. Para falar sobre o tema, o Jornal da Pecuária, exibido no Canal Rural, entrevistou o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne da Bahia, Julio Farias. Diante do desafio de reduzir o abate clandestino na Bahia, a Secretaria da Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), lançou em 2010 o projeto de descentralização de abates. A iniciativa prevê a construção de frigoríficos com capacidade para abater de 30 a 100 animais por dia e integra estratégia do Estado para reduzir a atuação dos abatedouros irregulares. Neste modelo, o abate acontece na região do produtor, reduzindo os custos do frete e facilitando o acesso do pecuarista a abatedouros regulares.
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