ter uma média de lucratividade
de R$ 1,5 mil por hectare ao ano, se atendidas todas as orientações técnicas na
associação das diferentes culturas. A afirmação é do engenheiro florestal e
consultor, Celso Luiz Medeiros Lima, que apresentará a palestra “Cases de
sucesso no MS em ILPF” no programa Mais Floresta, realizado pelo SENAR/MS –
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, no próximo dia 23 de janeiro, durante a
Showtec 2015, em Maracaju (MS).
Apesar de recente em Mato
Grosso do Sul, o Sistema já ocupa mais 15 mil hectares e se consolida na
eficiência de proporcionar a recuperação de pastos degradados, aliado à geração
de renda, a partir da silvicultura. O especialista conta que trouxe a
tecnologia, implantação de viveiros montados e material genético do Estado de
São Paulo em 2004 e dois anos depois, algumas propriedades já iniciavam as
atividades de ILPF. “Se considerarmos o pouco tempo de funcionamento, o modelo
integrado foi bem aceito pelos produtores do Estado. Temos tecnologia, material
genético e solos propícios, falta apenas maior divulgação da técnica
considerada uma das salvações para pecuária brasileira”, destacou.
De acordo com o engenheiro
florestal, o produtor interessado em implantar o sistema deve em primeiro
lugar, visitar propriedades que já a adotaram, a fim de compartilhar
informações como dificuldades, investimento, assistência técnica e
lucratividade. “Procuramos deixar claro que o pecuarista que optar pela técnica
não irá alterar a configuração de sua propriedade e sim agregar benefícios,
tanto na recomposição do pasto quanto no lucro obtido a partir dos primeiros
desbastes da floresta”, acrescentou.
0 comentários:
Postar um comentário