domingo, 18 de janeiro de 2015

Sistema integrado de culturas garante lucratividade, afirma consultor



ter uma média de lucratividade de R$ 1,5 mil por hectare ao ano, se atendidas todas as orientações técnicas na associação das diferentes culturas. A afirmação é do engenheiro florestal e consultor, Celso Luiz Medeiros Lima, que apresentará a palestra “Cases de sucesso no MS em ILPF” no programa Mais Floresta, realizado pelo SENAR/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, no próximo dia 23 de janeiro, durante a Showtec 2015, em Maracaju (MS). 
Apesar de recente em Mato Grosso do Sul, o Sistema já ocupa mais 15 mil hectares e se consolida na eficiência de proporcionar a recuperação de pastos degradados, aliado à geração de renda, a partir da silvicultura. O especialista conta que trouxe a tecnologia, implantação de viveiros montados e material genético do Estado de São Paulo em 2004 e dois anos depois, algumas propriedades já iniciavam as atividades de ILPF. “Se considerarmos o pouco tempo de funcionamento, o modelo integrado foi bem aceito pelos produtores do Estado. Temos tecnologia, material genético e solos propícios, falta apenas maior divulgação da técnica considerada uma das salvações para pecuária brasileira”, destacou. 
De acordo com o engenheiro florestal, o produtor interessado em implantar o sistema deve em primeiro lugar, visitar propriedades que já a adotaram, a fim de compartilhar informações como dificuldades, investimento, assistência técnica e lucratividade. “Procuramos deixar claro que o pecuarista que optar pela técnica não irá alterar a configuração de sua propriedade e sim agregar benefícios, tanto na recomposição do pasto quanto no lucro obtido a partir dos primeiros desbastes da floresta”, acrescentou. 


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