quarta-feira, 5 de março de 2014

Cooperativas de agronegócios fortalecem produtores





Porque constituir uma cooperativa de produtores?

As cooperativas aumentam o poder de barganha dos produtores, integrando seus membros ao mercado, seja agindo como cooperativas de compras ou de vendas. Também possibilitam a realização de diversas ações conjuntas, que podem gerar mais impacto para o grupo, setor ou segmento. Além de agregar valor à produção, como no caso das commodities agropecuárias, que são produtos de origem primária comercializáveis em bolsas de mercadorias. 

 

Qual é o maior desafio de uma cooperativa?

Conseguir equilibrar os interesses coletivos, sejam eles econômicos, social e político de seus membros. 

 

Quais são os riscos nas cooperativas de agronegócio?

Manter o baixo nível de diversificação, focalizando as atividades em uma variedade menor de produtos, o que facilita as negociações; operar em regiões geograficamente limitadas, pois estas acabarão por ter dificuldades de operacionalização de suas atividades; utilizar-se de pequenos canais de vendas; operar com pequenas margens de lucro; e os riscos de desastres naturais, que podem prejudicar a produção agrícola dos membros, afetando sua atuação junto aos canais de comercialização.

 

Quais são as atividades que uma cooperativa pode desenvolver?

Vendas de produtos ao mercado; vendas de insumos aos membros; compra de produtos dos membros cooperados; industrialização/transformação de commodities; vendas de produtos com maior valor agregado ao mercado; associação com outras cooperativas para a formação um “pool” de compras; e associação com outras cooperativas para maximizar o uso de modais, como caminhões para frete de produtos.

 

Quais são os riscos do cooperativismo?

Em geral, são fatores que podem gerar a redução do número de cooperados e diminuir o poder que a cooperativa poderia ter para exercer suas atividades. Como a falta de capacitação na gestão da cooperativa, a existência de interesses gerais conflitantes entre os membros (governança), e a baixa capacidade de resposta às mudanças de mercado, além da falta de adesão de novos cooperados e a não fidelização dos cooperados já existentes.

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